20/03/2013

Let Me Be Yours? - Ela está em minhas mãos, cap 3.



-AF, PARA MANO! -Justin disse alto, depois de ter dado game over no jogo.
-Parar com o que?
-Para de ganhar de mim.
-Você que não sabe perder. -desliguei o video game e olhei pra ele.
-Você que é boa demais. -ele disse, olhando para minhas coxas.
-Pensei que você soubesse jogar, tu é ruim demais.
-Posso ser ruim nisso mas sou bom em outras coisas. -ele disse com uma voz extremamente sexy, levantou do sofá e foi se aproximando de mim, mordendo os lábios.
-Eu vou subir, tô com sono, tchau. -disse empurrando ele da minha frente e subindo as escadas.
-Não vai me dar nem um ''boa noite''? -ele disse, olhando pro meu corpo.
-Boa noite. -sorri sínica e subi pro meu quarto.
Não vou dar mole pra ele, sei que ele é daqueles que usa e joga fora, e eu não vou ser mais uma vadia que ele trata como cachorra.
Tentei dormir.
...

11:00 A.M
P.O.V Justin

Acordei com um barulho da cozinha, acho que a vadiazinha acordou.
Sim, vadiazinha, porque pensei que ia ser fácil dar uns pegas.
Mas sei lá, às vezes acho que ela é diferente.
Preciso falar com Chaz.
Cadê a porra do meu celular? Não lembro onde deixei.
Levantei e senti algo cair no chão. ACHEI.

-Alô?
-Chaz? É o Justin, preciso falar com você.
-Oi dude, vem pra cá, meus pais sairam.
-Blz, tô indo.
-Tá, tchau.

Fiz minhas higienes, coloquei uma calça jeans preta, uma blusa gola V branca, e um supra preto. Arrumei o cabelo e desci, encontrando Nanda na cozinha.
-Bom dia gata. -aquela camisa ficou sexy DEMAIS naquele corpo.
-Bom dia Bieber.
-Vô dar uma saída, volto pro almoço.
-Ok, tchau.
Me despedi e sai em direção a casa do Chaz.

-Entra ae, Bro. -Chaz que atendeu a porta.
-Preciso falar com você. - me sentei no sofá.
-Fala logo, sem enrolar.
-Sabe a Nanda? Então..
-Pegou já? Ou arregou?
-Cara, ela é difícil, mas não é aquelas que a gente pega e joga fora. -ele olhou pra mim incrédulo.
-Justin o que aconteceu? Você bebeu?
-Tô falando sério. Eu não quero só pegar ela, acho que eu quero mais.
-Tu quer que ela seja a próxima sthefanie? -ele disse em um tom irônico.
-Não caralho, acho que namorar, sei lá.
-Mano, volta pra Terra, tu não é moleke de namoro não.
-Vai ficar me criticando? Porra que amigo você é?
-Justin, cala boca e ouve, a menina tá na sua, namoro só dá problema, se tu não pegar ela, deixa pra mim, que aquela ali é bem gostosa.
-Caralho Chaz, para, tô dizendo que gosto da mina e tu fala isso?
-Se tu não pegar ela eu pego, tô avisando, te dou uma semana pra tu parar de ser gay.
-Não vou entrar nessa.
-Então a gostosinha é minha. -vontade de socar a cara dele não me faltava.
-Cala boca, você não vai tocar nela.
-Então pegue ela. 1 semana, apenas.
-Eu faço essa porra, mas olha aqui, não se mete mais na minha vida, cuzão.
-Você que veio aqui ô gay.
-Tchau. -disse saindo e batendo a porta, filho da puta pensa que é quem? Nem conhece a garota e já vem falando merda.

Pegar a Nanda em 1 semana... Isso me atormentava.
Fiquei o caminho inteiro pensando. Porra, o que tá acontecendo Justin? O pegador do colégio com medo de magoar uma menina? Esse não sou eu.
Mas por um outro lado, não gostava dessa de pegador. Sei lá, tá tudo confuso.

P.O.V Fernanda

Justin saiu, então tive que fazer o almoço sozinha. Deve ter ficado uma bosta, mas foda-se, ele que coma isso.
Almocei e deixei o almoço dele em cima da mesa.
Subi e me arrumei, coloquei uma calça jeans, uma blusa de ombro caído e um all-star. Peguei minha mochila, desci e fui pra escola, nem vi o Bieber chegar.

-BIIIIIIIIITCH ! Eai como foi a noite? Foi quente? -Bia chegou gritando, essa ai tem problemas.
-Quente? Bia se liga, nem rolou nada.
-Como assim? Amiga é o Justin Drew Bieber, acorda.
-Por isso mesmo, aquele que pega e joga fora.
-Eu queria ser pegada por ele, nem que fosse por uma noite, ele é gostoso baby. -eu comecei a rir, mas é idiota.
-Vô pra aula, depois a gente se fala.
-Tá, tchau.
Me despedi e fui pra sala, sentei no mesmo lugar de sempre.
Vi Justin entrar com uma cara de cu mal lavado e minutos depois Chaz entrou. Estranho porque eles sempre estavam juntos, viviam colados, aí tem.
-BIEBER, UMA SEMANA EIN. -Chaz gritou pra Justin, e logo depois me olhou. O que esse viado fez?
A sala estava inquieta, todos cochichavam. Que porra é essa de 1 semana? Bieber nem olhou na cara dele, parecia estar chateado. Meu coração apertou.

P.O.V Justin
Chaz é filho da mãe, grita pra sala inteira. Me controlei pra não espancar ele ali mesmo. Por sorte o prof. entrou na sala.
Se ele quer isso, ele vai ter. Uma semana? Beleza, ELA tá nas minhas mãos agora.
As aulas passaram voando, e eu fui direto pra casa. Fiquei todas as aulas sem falar com o porra do Chaz, mas ele sempre dava um jeito de me provocar.
Cheguei em casa e me deparei com a Nanda de costas no balcão da cozinha, com aquela camisa que me deixava uma visão perfeita da sua bunda. É HOJE.
Joguei a mala em quaquer canto e me aproximei dela, segurando em sua cintura e a puxando pra mim.

-Cheguei. -disse sussurando no ouvido dela, logo depois dei leves mordidas em seu pescoço.
-o-oi. -a voz dela falhava, sinal que está dando certo. Virei-a pra mim, deixando um espaço pequeno entre nossas bocas.
-O que você quer Bieber? -ela disse quase em um sussurro, o que era sexy.
-Quero você.
Puxei a cintura dela colando mais nossos corpos, e a beijei. Nunca achei que fosse tão fácil. Pedi passagem com a língua e ela cedeu, dando inicio a um beijo rapido e quente.
Aqueles lábios eram diferentes de todos que eu já tinha beijado, eu não sabia explicar, só sei que era ótimo.

P.O.V Fernanda
Justin me beijou, é isso mesmo? Eu ia recoar na hora, mas aqueles lábios eram tão convidativos, aqueles olhos então.
O beijo começou lento. mas depois ficou rápido, ele beijava bem.
Ele segurava minha cintura com força, e puxava minha coxa, coloquei as minhas pernas em sua cintura. Senti ele indo pra frente fazendo com que eu sentasse no balcão da cozinha.
Ele começou a beijar meu pescoço delicadamente, logo desceu a alça da minha blusa e começou a beijar a curva do meu pescoço e depois meu ombro me causando arrepio.
-Jus-Justin para. -disse bem baixo, era quase impossível sair dali daqueles braços.
-Porque?  -ele me olhou ainda mais sexy, com os lábios vermelhos devido aos beijos. Ele continuou beijando meu pescoço, agora dando leves mordidas no local.
-É que.. eu não quero ser mais uma. -ele ignorou o que eu tinha dito e iniciou um beijo rápido, com mais vontade, parecia que ia me comer só com os lábios. Parei o beijo e ele me olhou com cara de desentendido.
-Bieber chega. -disse saindo de cima do balcão e me soltando dos braços dele.
-Você não será mais uma, eu te prometo. -olhei pra ele, e ele ainda me olhava com cara de ''quero mais''.
-Não, eu não vou me envolver. -eu sai indo em direção a escada, o que foi em vão porque ele me puxou pra si, nos colando denovo. Segurou minha cintura com força.
-Eu não vou te magoar. -suas palavras pareciam realmente sinceras. Seus olhos encaravam os meus e seus lábios pediam por mais.
O beijei sem pensar muito, foi um beijo mais calmo, mais longo, ele apertava minha cintura e alisava a mesma por debaixo da blusa. Paramos o beijo por falta de fôlego e eu mordi seu lábio inferior, logo depois me afastei um pouco, me soltando dele.
-Eu vou subir. -disse olhando em seus olhos que brilhavam ao olhar os meus.
-Você vai me deixar aqui assim? -ele olhou pra baixo, e eu entendi o recado, engraçadinho.
-Toma um banho que passa. -sorri.
-Me deixa duro e não quer concertar, legal você.
-Se vira Bieber, você que começou. -subi a escada e fui pro meu quarto.

O que foi isso? A Bia tinha razão. Ele me deixava louca, fora de mim.
Toda vez que eu olhava pra ele eu paralisava totalmente.
Ele me deixava confusa, às vezes penso que não quero me envolver mas ao mesmo tempo quero ficar sempre do seu lado.
Como ele conseguia ser tão sexy e envolvente?
Tomei um banho e fui dormir.

05/03/2013

Let Me Be Yours? - Surpresa, cap 2.



FERNANDA, ACORDA !- essa é a minha mãe gritando, 9h da manhã.
-Já vou.
Levantei, fiz minhas higienes matinais, e coloquei a roupa que eu iria para a escola.
Entrei na cozinha e dei um beijo na mamis.
-Bom dia filha, tenho uma notícia pra te dar.- ela disse com uma expressão de preocupada.
-O que aconteceu mãe? -disse, curiosa.
-Vou ter que viajar por alguns meses.
Minha mãe trabalhava em uma empresa importante então às vezes ela precisava fazer essas viagens, e eu não gostava disso.
-Mas mãe, eu vou ficar sozinha?
-Não, não quero você sozinha aqui em casa, você pode ficar lá na Bianca. -até que era uma boa ideia.
-Aé, eu vejo com ela hoje. Você vai ficar muito tempo fora?
-Não sei ainda, mas acho que é 2 meses, até 3.
-Não gosto desse teu emprego.
-Calma filha, passa rápido, e eu preciso ir, vai ser importante essa viagem.
-Tá né, fazer o que, tô indo lá na Bia e vou direto pra escola, tchau.
-E o café?
-Eu compro alguma coisa na cantina.
Peguei minha mochila e sai caminhando em direção a casa da Bia, que era um quarteirão depois da minha.

...

-MANO, TU QUASE BEIJOU O MAIS GATO DO COLÉGIO.
-Isso jumenta, fala mais alto. Nem foi nada demais. -disse, acalmando a Bia, que estava histérica com o que aconteceu na noite passada.
-Não magina, ele só te agarrou pela cintura e tu diz que não foi nada.
-Aposto que hoje ele vai ficar se agarrando com aquela puta nojenta.
-Nem vem com ciúmes uma hora dessas, ele já tá na sua gatinha. -Bia consegue me irritar fácil cara.
-Ciúmes teu cu, só não gosto dela. Nem vem com gracinha que eu já tô irritada.
-VIIIISH, o que aconteceu com você véi?
-Minha mãe vai ficar viajando durante 2 meses, odeio esse emprego dela.
-E isso não é bom? Se fosse comigo, já estaria pulando de alegria.
-Não é esse o problema, é que ela não quer que eu fique lá em casa sozinha, e eu vô ficar aonde? Na rua?
-Af Fê, desestressa, tu fica na minha casa muié.
-Tá, depois a gente resolve direito, bora pra aula.

As aulas foram uma bosta, ainda mais porque a Bia ficava de segredinho com o Justin, que coisa escrota.

P.O.V Bianca

Justin sentou atrás de mim hoje, porque? Também não sei.
-Bia, psiu. -ele me chamou.
-O que é?
-Sabe a Nanda?
-Claro que eu sei né idiota, ela é minha melhor amiga. -curta e grossa bitch.
-Então, o Chaz me contou que a mãe dela vai viajar.
-Que porra é Chaz? E como você sabe que a mãe dela vai viajar?
-Chaz é meu parça, e não interessa como ele descobriu, só me ajuda numa coisa?
-Ajudar em que criatura?
-Meus pais vão viajar também, e a casa vai ficar toda pra mim, dai eu pensei que a Nanda podia ficar lá em casa. -porra, menino safado.
-Vai dar merda isso ai.
-Deixa eu terminar, dai no final das aulas, tu leva ela lá pra minha casa, mas sem ela saber, ai depois eu faço o resto.
-Véi, tu não vai se aproveitar da minha amiga né cachorro?
-Não relaxa, eu não vou fazer nada com ela, só pensei que seria maneiro ela lá em casa.
-Maneiro? SEI..
-Vai me ajudar ou não porra?
-Tá, eu vô te ajudar, mas se tu fizer alguma coisa com a Nanda, eu te meto a mão na cara.
-Ok ô revoltada.

-SENHOR BIEBER E SRTA. SANTOS, PAREM DE FALAR. -a prof deu um grito, chamando nossa atenção.
-Desculpa. -eu respondi seca.

P.O.V Fernanda

As horas naquele inferno não passavam, e a minha curiosidade também não. O que tanto aqueles dois conversavam? af.
Finalmente tocou o sinal de saída.
-NANDAAA! -Bia me chamou/gritou já no corredor.
-Oi menina, posso saber o que você e o Justin tanto falavam?
-Depois te conto, agora vem comigo, tenho uma surpresa pra você.
-Me conta mano. -nós já estavamos no estacionamento.
-Entra no carro que tu já vai saber.

Ela dirigiu por uns 5 minutos, até chegar numa rua... pera, eu conheço essa rua, é a aquela ru..DA CASA DO BIEBER, fudeu.
-O que a gente faz aqui bitch?
-Acho que a pessoa ali vai te explicar melhor. -olhei pela janela e vi Justin parado na frente do portão da mansão.
Descemos do carro e nos aproximamos dele:
-Gente dá pra explicar o que tá acontecendo? -já tava com raiva dessa ''surpresa''.
-Nanda, você vai ficar alguns meses na casa do Bieber.
-C-COMO É QUE É? - gritei que nem uma idiota.
-É isso mesmo, você vai ficar comigo agora, seus pais viajaram e os meus também. -me arrepiei inteira quando ele disse isso com aquela voz rouca.
-Isso é sério Bia?
-Sim, eu dei uma ajudinha pro vagabo do Justin.
-Meu deus, cês são loucos. -abracei eles, acho que é a primeira vez que tenho amigos assim.
-Você não vai recusar a surpresa né? -Justin disse me olhando, com AQUELES olhos.
-Não.
-Hm, safadinha. -Bia merece uns tapas.
-Que safada o que ô, cale a boca.
-Tá, vô pra casa que eu tô com fome, tchau vocês dois, JUÍZO.
-Tchau Bia, obrigada bitch.
-Denada safada.
-Falou Bia, valeu pela ajuda. -ele disse, sorrindo.
Abracei ela, que se despediu de nós e foi embora logo em seguida.

-Bora entrar, vem. -ele segurou na minha cintura e me guiou até a entrada da mansão.
Nunca cansava de olhar pra aquela casa, era linda. Ele me levou pro andar de cima, e paramos em frente a uma porta branca.
-Aqui vai ser teu quarto, pode ser? É bem perto do meu. -ele apontou pra uma porta bem ao lado.
-Ok, tudo bem, obrigada.
Ele abriu a porta do quarto e eu fiquei admirada com a beleza daquilo. Meus quartos sempre foram de pobre, mas aquele era todo organizado e feminino.
-Aqui era o antigo quarto de uma amiga da minha mãe, mas ela não mora mais aqui. Então achei que tu ia gostar dele. -aquela voz era cada vez mais sexy.
-Obrigada Justin, é lindo aqui. -dei um beijo em sua buchecha.
-Denada, vô deixar você à vontade tá? Qualquer coisa tô no meu quarto. -ele se despediu e saiu.

Coloquei minha mochila em um canto e fui conhecer a suíte enorme. Entrei no closet, mas não tinha uma peça de roupa se quer. Já vi que vou ter que buscar as roupas lá em casa.
Minutos depois, alguém bateu na porta me tirando dos meus pensamentos..
-Entra !
Sai de dentro do closet e me deparei com o Justin sem camisa, com a calça meia caída, e com uma toalha na mão. PUTA MERDA, esse menino adora provocar, só pode.
-Esqueci de te trazer a toalha, toma. -ele se aproximou de mim, e eu não tirava os olhos daquele corpo.
-o-obrigada. -eu disse quase que em um surrurro.
-O jantar já tá pronto, já pode descer se quiser. -ele disse, dando um sorriso e em seguida saiu, fechando a porta. Jesus, que menino.

Dei uma ajeitada no cabelo e desci para a sala de jantar, mas Justin não estava ali. Andei por um mini corredor que deu a uma cozinha enorme e me deparei com Justin no fogão, MASOQ?
-Não sabia que você cozinhava. -disse, e ele logo se virou olhando em minha direção.
-Ainda bem que você desceu, porque eu não sei cozinhar, me ajuda aqui com isso, que deve tá horrível. -me aproximei dele, e dei uma olhada na panela.
-Mas o que é isso?
-Era pra ser um macarrão, mas acho que eu estraguei. -ele disse me olhando.
-Tá, deixe que eu faço. -''entrei'' na frente dele e desliguei o fogo, tirei a panela de lá e joguei o ''macarrão'' no lixo.

...

-Você cozinha muito bem nanda, vô te contratar. -ele disse sentando no sofá da sala, fiz o mesmo, sentei na outra ponta do sofá.
-Nossa que engraçado você. -irônia olá.
-Sou mesmo, cozinheira.
-Tu é idiota, isso sim.
-Fala nada, que agora você vai cozinhar pra mim querida. -irônico e sexy.
-Puto. -peguei uma almofada do meu lado e joguei nele.
-Repete o que você disse. -ele se levantou vindo em minha direção.
-Puto, tá surdo? -ele ficou na minha frente, com um olhar safado.
-Puto né? Tu vai ver o puto agora.
Ele se aproximou de mim, me pegando no colo pela cintura. Eu estava com a cabeça mais ou menos nas costas dele.
-ME SOLTA SEU IDIOTA. -gritei batendo nas costas dele.
-Eu não era o puto? Então, o puto vai fazer uma coisinha com você agora. -ele disse com uma voz provocadora.
-SOCORRO, você vai me abusar.
Ele deu uma risada que me fez rir junto.
-Talvez, quem sabe. -ele já estava subindo a escada comigo no colo, quando eu fui reparar que eu tinha um visão perfeita da bunda dele, omfg.
-Porra Justin, acho que tu é brasileiro.
-Porque? -ele perguntou confuso.
-Porque olha o tamanho dessa bunda mano, qué isso. -ele começou a rir que nem um idiota.
-Digo o mesmo da tua.
-Safado. Não vai me colocar no chão não? -vi que ele entrou em um quarto bem escuro, acho que era o porão.
Ele me colocou no chão, e ficamos frente a frente.
-Onde é que eu tô? -perguntei, assustada.
-No porão, e você vai dormir aqui hoje. -v.i.a.d.o
-Porque? Tá louco, vô ficar aqui não. -disse saindo pela porta, mas ele me puxou pra ele, colando nossos corpos.
-Me pede desculpa que eu deixo você dormir lá em cima. -ele disse olhando nos meus olhos, eu conseguia ver apenas seu rosto, pois a luz era bem fraca.
-Af, que gay bieber. -ele largou minha cintura.
-Ta bom então, boa noite. -ele ia sair do quarto, mas fui mais rápida e o puxei pelo braço, que parou onde estava e me olhou.
-Desculpa, agora não me deixa aqui não. -ele veio em minha direção.
-Viu no que dá zuar o bieber aqui? -ele disse com aquela voz, mais sexy impossível.
-Vá pra porra, vamo sair daqui logo. -aquele lugar era sinistro.
Saímos de lá, e voltamos pra sala.

Ele se jogou no sofá, e começou a rir, do nada.
-Tá rindo de que palhaço?
-De você: ''não me deixa aqui não''. -ele imitou minha voz, idiota.
-Claro, porão mó sinistro, tu é retardado. -ele parou de rir e ficou me olhando.
-Perdeu alguma coisa em mim? -eu disse, me olhando pra conferir se não tinha nada de errado.
-Não, pelo contrário.. Você não vai colocar o pijama não? -ele disse, logo em seguida mordeu o lábio, provocante.
-Eu... não trouxe pijama.
-Foi o que eu imaginei. -ele deu um sorriso largo, safado.
-Se você acha que eu vô dormir só de roupa íntima, você tá enganado porque eu não vou te dar esse gostinho. -dei uma piscada pra ele.
-Aé, e você vai dormir como? Posso saber? -ele me analisava de cima a baixo.
-Me empresta uma camisa larga ai, sei lá.
-Vamos lá em cima, vô ver se eu tenho, já que você fica de frescura. -ele disse com uma voz desanimada.
-Cala boca, você que é safado demais. -disse, subindo a escada logo atrás dele.

Chegamos no quarto dele, que por sinal era um pouco maior que o meu, mais luxuoso e mais branco também.
-Vô ali no closet ver se eu acho, senta ai. -ele disse, apontando pra cama.
-Ok. -sentei-me.
Minutos depois ele apareceu com uma camisa social azul meia clara na mão.
-Serve essa? -eu analisei pra ver se não era muito curta, o que não me parecia, ótimo.
-Serve, obrigada. -peguei a camisa da mão dele e fui em direção ao meu quarto.
-Tá me devendo um favor srta. -eu estava quase saindo do quarto, mas voltei pra escutar as palavras do idiota.
-Favor? que bosta. Que favor?
-Bora jogar video-game lá embaixo, se eu ganhar de você eu escolho o que a gente vai fazer, e se você ganhar de mim, você escolhe.
-Eu topo, se prepara pra perder então.
-HAHA, você não me conhece querida. -esse jeito dele parecia me provocar ainda mais.

Fui pro meu quarto e entrei no banheiro, tirei minhas roupas, aproveitei pra tomar um banho.
Me sequei e peguei a camisa, que por sinal tinha o perfume dele.
Não ficou tão curta, mas também não estava comprida como eu queria, o comprimento ficou bem embaixo da bunda, o que eu achava curta, mas melhor do que dormir só de roupa íntima.
Arrumei meu cabelo em um coque bagunçado e desci.
Estava descendo a escada e Justin estava no sofá já sentado jogando. Parei no último degrau, estava com vergonha de aparecer com aquela ''blusa''..
-Mals pela demora. -eu disse, dali mesmo. Ele colocou pause no jogo e olho em minha direção. Ficou me olhando por uns 5 segundos sem dizer nada.
-Vem cá, senta aqui no sofá. -ele disse quando saiu do ''transe'', molhando os lábios.
Sentei do lado dele com uma almofada no colo, porque né.
-Vamos jogar o que?
-Ahn.. Um jogo de corrida, pode ser? -era o único que eu sabia jogar.
-Sim, e se você parar de me olhar eu agradeço.
-É que.. essa camisa ficou perfeita em você. -ele disse, mordendo os lábios.
-Tá mais curta do que eu imaginei.
-Por isso mesmo que tá perfeita. -aquele olhar dele mexia comigo.
-Tá, vamos jogar. -eu disse, quebrando o clima.
Ele se levantou, colocou o jogo no console e voltou pro sofá, se sentando um pouco mais perto de mim.

26/02/2013

Let Me Be Yours? - Primeiro contato, cap 1.




Capítulo 1.

P.O.V Fernanda

Nossa como esse colégio é grande. Pra piorar, sou mais tímida que tudo, como irei me enturmar nisso aqui?
Foi isso que eu pensava enquanto entrava naquele lugar, vendo todas as pessoas em grupinhos, aquilo me deixava mais tensa. Quanta gente em um colégio só.
-Ô foi mal, não queria esbarrar em você, desculpa. - disse, depois de ter quase caído em cima de um menino.
-Tá tudo bem garota? Machuquei você?- aquele menino gato/maravilhoso de olhos cor de mel me disse. Eu sei que parece meio clichê, meio cena de filme, mas porra, que garoto perfeito.
-N-ã-a-o. Você não me machucou.
-E o seu nome é? -ele disse, molhando os lábios.
-Fernanda.
-Prazer, sou o Justin, posso te chamar de Nanda? -ele passou o olho por todo meu corpo e voltou a olhar em meus olhos.
-Prazer, pode sim.
-Então beleza, nos vemos por aí, flw.
-Tchau.
Eu bem idiota, estava vermelha, primeira vez que alguém me chama de ''Nanda'', e o melhor disso é que foi um menino gato.
Fui andando pelos corredores, tinha que conhecer aquela escola, se não eu ia parecer uma lezada.

P.O.V Justin

Tava no corredor procurando as listas das salas e nada, logo avistei a gata que esbarrou em mim, acho que ela deve saber onde fica..
-NANDA! Espera ai. -gritei fazendo ela parar onde estava e me olhar, e porra, que olho era aquele? Acho que nunca vi olhos mais bonitos do que aquele.
-Você sabe onde fica as listas das salas?
-Sei sim, é ali na frente, nesse mesmo corredor. -ela disse com aquela voz que me provocava de algum modo.
-Ah, valeu.
Fui até o final do corredor, e vi as listas, porra quanta sala nessa escola. Sou do 1ºF e não conheço ningu... -PORRA, não precisa me cutucar desse jeito. -gritei ao sentir um cutucão.
-Nossa Bieber, que grito gay, não tô te reconhecendo mano.
-CHAZ! Como tu veio parar aqui moleque?
-Minha mãe me transferiu pra cá, e ai é de que sala?
-1ºF, e você?
-Tamo junto então gayzão.
-Ainda bem, porque não conheço ninguém aqui.
-Bora pra sala se não a gente vai se atrasar, dai pega mal.
-Bora. -disse, e fomos pra sala.

P.O.V Fernanda

Após de 50 minutos de pura tortura, o sinal bateu para o intervalo. Sai andando pelo corredor quando alguém me empurra e eu acabo caindo no chão. Porra, filho da puta não olha por onde anda não? Olhei para ver se avistava o vagabundo que me derrubou mas só vi o loiro gato na minha frente:
-Precisa de ajuda?- disse Justin, erguendo a mão.
-Obrigado. Sô desastrada, nem repara. -disse, me sentindo escrota.
-Que nada, eu vi que aquele viado te empurrou.
-É, as pessoas não olham por onde andam.
-Bom, eu quero que você conheça meu parça.
Um menino, com cabelo jogado, e um pouco mais baixo que Justin, apareceu na minha frente.
-Oi !
-Nanda esse é o Chaz.. Ele tem esse jeito meio gay mesmo.
-Porra Justin cala a tua boca, deixa que eu me apresento pra gata aqui. Oi, meu nome é Chaz.
-Oi, prazer. -eu tava rindo que nem uma tonta.
Do nada uma menina loira, com corpão, e olhos castanhos chegou praticamente AGARRANDO e beijando ~lê-se quase engulindo~ o Justin. Tava demorando pra uma puta aparecer.
-Oiiii Jus, meu delícia. -a voz dela me irritava cara.
-Hm, oi Sthefanie. -Justin disse se recompondo do ''beijo''.
-Quem é essa dai? -ela disse apontando aquele dedo escroto pra mim.
-Essa é a Nanda, minha amiga.
-Hm, oi. -tá, ela não foi com minha cara, também não fui com a dela, foda-se.
-Eu vô ali comprar meu lanche tá? Até depois. -me despedi deles e fui pra cantina.

Legal, no primeiro dia de aula conheço um loiro gato pra porra, mas ai chega uma putinha chiclete e ferra com tudo. Comprei meu lanche, comi, e fui direto pra sala.
As aulas passaram até que rápido, e graças a deus a nojenta não é da minha sala.
Tocou o sinal, sai da sala e fui indo em direção a saída do colégio, quando sinto alguém me puxar..
-Nanda, psiu, vem cá. -Uma voz familiar me chamou meio que em um sussurro, mas pera essa voz era.. era.. Justin????!!!
-O que foi Justin? -ele me puxou, e me levou pra um corredor escondido, bem perto do portão de saída, quase que um esconderijo.
-Você mora aonde?
-Moro na rua Street, 900.
-Ótimo, porque eu vô te levar pra casa hoje.
-Tu fumou? Tá doidão?
-XI, fala baixo mano, a sthefanie não pode saber que eu tô aqui, e eu vô te levar já que você mora um quarteirão depois de mim.
-Ok.
-Vem, devagar.
Ele segurou minha mão e me guiou até o estacionamento. Entramos na land rover dele, caramba que rico, e ele foi em direção a minha casa.
Ele estacionou o carro em frente a uma casa um tanto grande.. ou melhor enorme. Essa não era minha casa, acho que esse menino fumou, só pode
-Justin, aqui não é minha casa.
-Eu sei, aqui é a minha casa baby. -disse em um tom irônico.
-Meu, eu preciso ir para casa.
-Não dá Nanda, eu não posso te levar até lá, a sthefanie mora na mesma rua que você, se eu te levar lá ela com certeza vai me agarrar denovo no meio da rua.
-Porque você não dá um fora nela e acaba com esse grude?
-Se fosse fácil desse jeito, eu já teria feito. Mas meu pai apoia meu ''namoro'' com ela, só que é SÓ com ela. Ele não admite que eu namore com outra garota.
-Que chato.
-É eu sei. Vamos lá pra casa, eu te preparo um lanche, tu deve estar com fome.
-Tá, só que tem que ser rápido.
-Ok, vem.
Descemos e eu entrei naquela espécie de mansão, porra que casa bonita, aquilo tudo custava mais que minha vida.
Justin me levou até a cozinha e preparou um lanche pra nós.
-Você sempre morou aqui? -Justin perguntou, antes de dar uma mordida em seu lanche.
-Sim, desde que me conheço por gente, e você?
-Também.
Conversamos mais um pouco e tal, até que ele se levantou, foi até o armário e tentou pegar um negócio que eu não sabia o que era.
-Quer que eu pegue? -perguntei, vendo a sua dificuldade, o que era engraçado.
-Pega a mostarda que tá ali atrás pra mim, por favor?
-Pego.
Me levantei e fui até lá, tive que pegar um banquinho, já que o armário era bem alto. Mesmo com o banquinho era difícil pegar o troço. Me ''estiquei'' até que consegui..
-Nossa, que qué é isso..
-O que foi? -olhei pra trás e me deparei com um loiro, encostado na mesa, olhando discaradamente pra minha bunda, aham.
-Você tá muito sexy assim. -ele disse, mordendo os lábios. Agora quem quer me matar é ele.
Desci do banquinho, com a mostarda na mão. Me aproximei dele e a entreguei.
-Olha pra mim. -ele estava bem perto de mim quando disse isso.
Olhei nos olhos dele, e WOW, que olhos, que boca, que rosto, que garoto.
-Pronto? -respondi olhando pra aqueles olhos que me hipnotizavam.
-Não entendo como você consegue ser tão linda. -ele disse, molhando os lábios, ainda que bem perto dos meus, não tão perto como eu queria que estivessem, mas..
-Eu linda? Olha pra você Bieber. -disse, me afastando um pouco dele, o que foi em vão, pois ele segurou minha cintura e me puxou pra ele nos ''colando''. Eu não conseguia dizer nada, sei lá, estava paralizada.
Ele chegou bem perto do meu ouvido, e disse com aquela voz rouca pausadamente:
-Você é perfeita.
Fechei os olhos e me segurei pra não agarrar ele ali. Ele se afastou em um gesto rápido..
-Hm, acho que você precisa ir, meu pai está pra chegar e se ele me ver com você já era.
-Ok, já vou indo, obrigada por me trazer aqui.
-Por nada, nos vemos amanhã? -ele disse, me guiando até a porta de saída.
-Sim, até.
Me despedi dele e fui pra casa.

21/02/2013

Let Me Be Yours? - SINOPSE



Um coração que já sofreu no passado e outro pronto para destruir outros, ou não. Let Me Be Yours conta a história de dois adolescentes, totalmente diferentes, mas no fundo, com as mesmas intenções.

Personagens:



Justin Drew Bieber - 17 anos.
O típico gato do colégio, pegador, aquele que se der uma piscada já tem várias em seu pé. Gosta das morenas, tem um lado possessivo, adora uma farra.. mas será que vai ser sempre assim? Talvez algo mude o seu frio e seco coração, ou alguém.




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Fernanda Humphrey - 16 anos.
Morena, nasceu no brasil, mas vive no Canadá desde pequena. Sua mãe arranjou um emprego conturbado, de muitas viagens, e Fernanda é obrigada a ficar sozinha na maioria das vezes. Tímida, mas tem lá suas malícias. Deseja conhecer um cara legal e ter uma história de filme romântico, mesmo achando isso bem idiota e impossível.
Seu coração já foi maltratado uma vez, por isso não se abala mais com romances de colégio, mas parece que na escola nova outras histórias estão por vir.








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Bianca Santos - 16 anos.
Melhor amiga de Fernanda, tem um segredo que a maioria desconhece. Tem personalidade forte, fala o que pensa, gosta de rock. Tem um senso de humor único e ama fazer as pessoas rirem.
Gosta de se envolver naquilo que não deve, é bem marota.







Chaz Somers - 17 anos.
Melhor amigo de Justin. Consegue ser mais pegador que o próprio melhor amigo, gosta daquelas com corpão, e sempre foi o engraçado da turma. Ser zoado pelo Bieber já se tornou rotina, mas os dois conseguem ser inseparáveis.






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Sthefanie Rivera - 17 anos.
Uma das mais rodadas do colégio, não desgruda do Bieber, e se acha a atual namorada dele.
Bieber só a ''usa'', se é que me entendem. Ciumenta é um de seus defeitos.


1º cap. em breve, espero que gostem.