26/02/2013

Let Me Be Yours? - Primeiro contato, cap 1.




Capítulo 1.

P.O.V Fernanda

Nossa como esse colégio é grande. Pra piorar, sou mais tímida que tudo, como irei me enturmar nisso aqui?
Foi isso que eu pensava enquanto entrava naquele lugar, vendo todas as pessoas em grupinhos, aquilo me deixava mais tensa. Quanta gente em um colégio só.
-Ô foi mal, não queria esbarrar em você, desculpa. - disse, depois de ter quase caído em cima de um menino.
-Tá tudo bem garota? Machuquei você?- aquele menino gato/maravilhoso de olhos cor de mel me disse. Eu sei que parece meio clichê, meio cena de filme, mas porra, que garoto perfeito.
-N-ã-a-o. Você não me machucou.
-E o seu nome é? -ele disse, molhando os lábios.
-Fernanda.
-Prazer, sou o Justin, posso te chamar de Nanda? -ele passou o olho por todo meu corpo e voltou a olhar em meus olhos.
-Prazer, pode sim.
-Então beleza, nos vemos por aí, flw.
-Tchau.
Eu bem idiota, estava vermelha, primeira vez que alguém me chama de ''Nanda'', e o melhor disso é que foi um menino gato.
Fui andando pelos corredores, tinha que conhecer aquela escola, se não eu ia parecer uma lezada.

P.O.V Justin

Tava no corredor procurando as listas das salas e nada, logo avistei a gata que esbarrou em mim, acho que ela deve saber onde fica..
-NANDA! Espera ai. -gritei fazendo ela parar onde estava e me olhar, e porra, que olho era aquele? Acho que nunca vi olhos mais bonitos do que aquele.
-Você sabe onde fica as listas das salas?
-Sei sim, é ali na frente, nesse mesmo corredor. -ela disse com aquela voz que me provocava de algum modo.
-Ah, valeu.
Fui até o final do corredor, e vi as listas, porra quanta sala nessa escola. Sou do 1ºF e não conheço ningu... -PORRA, não precisa me cutucar desse jeito. -gritei ao sentir um cutucão.
-Nossa Bieber, que grito gay, não tô te reconhecendo mano.
-CHAZ! Como tu veio parar aqui moleque?
-Minha mãe me transferiu pra cá, e ai é de que sala?
-1ºF, e você?
-Tamo junto então gayzão.
-Ainda bem, porque não conheço ninguém aqui.
-Bora pra sala se não a gente vai se atrasar, dai pega mal.
-Bora. -disse, e fomos pra sala.

P.O.V Fernanda

Após de 50 minutos de pura tortura, o sinal bateu para o intervalo. Sai andando pelo corredor quando alguém me empurra e eu acabo caindo no chão. Porra, filho da puta não olha por onde anda não? Olhei para ver se avistava o vagabundo que me derrubou mas só vi o loiro gato na minha frente:
-Precisa de ajuda?- disse Justin, erguendo a mão.
-Obrigado. Sô desastrada, nem repara. -disse, me sentindo escrota.
-Que nada, eu vi que aquele viado te empurrou.
-É, as pessoas não olham por onde andam.
-Bom, eu quero que você conheça meu parça.
Um menino, com cabelo jogado, e um pouco mais baixo que Justin, apareceu na minha frente.
-Oi !
-Nanda esse é o Chaz.. Ele tem esse jeito meio gay mesmo.
-Porra Justin cala a tua boca, deixa que eu me apresento pra gata aqui. Oi, meu nome é Chaz.
-Oi, prazer. -eu tava rindo que nem uma tonta.
Do nada uma menina loira, com corpão, e olhos castanhos chegou praticamente AGARRANDO e beijando ~lê-se quase engulindo~ o Justin. Tava demorando pra uma puta aparecer.
-Oiiii Jus, meu delícia. -a voz dela me irritava cara.
-Hm, oi Sthefanie. -Justin disse se recompondo do ''beijo''.
-Quem é essa dai? -ela disse apontando aquele dedo escroto pra mim.
-Essa é a Nanda, minha amiga.
-Hm, oi. -tá, ela não foi com minha cara, também não fui com a dela, foda-se.
-Eu vô ali comprar meu lanche tá? Até depois. -me despedi deles e fui pra cantina.

Legal, no primeiro dia de aula conheço um loiro gato pra porra, mas ai chega uma putinha chiclete e ferra com tudo. Comprei meu lanche, comi, e fui direto pra sala.
As aulas passaram até que rápido, e graças a deus a nojenta não é da minha sala.
Tocou o sinal, sai da sala e fui indo em direção a saída do colégio, quando sinto alguém me puxar..
-Nanda, psiu, vem cá. -Uma voz familiar me chamou meio que em um sussurro, mas pera essa voz era.. era.. Justin????!!!
-O que foi Justin? -ele me puxou, e me levou pra um corredor escondido, bem perto do portão de saída, quase que um esconderijo.
-Você mora aonde?
-Moro na rua Street, 900.
-Ótimo, porque eu vô te levar pra casa hoje.
-Tu fumou? Tá doidão?
-XI, fala baixo mano, a sthefanie não pode saber que eu tô aqui, e eu vô te levar já que você mora um quarteirão depois de mim.
-Ok.
-Vem, devagar.
Ele segurou minha mão e me guiou até o estacionamento. Entramos na land rover dele, caramba que rico, e ele foi em direção a minha casa.
Ele estacionou o carro em frente a uma casa um tanto grande.. ou melhor enorme. Essa não era minha casa, acho que esse menino fumou, só pode
-Justin, aqui não é minha casa.
-Eu sei, aqui é a minha casa baby. -disse em um tom irônico.
-Meu, eu preciso ir para casa.
-Não dá Nanda, eu não posso te levar até lá, a sthefanie mora na mesma rua que você, se eu te levar lá ela com certeza vai me agarrar denovo no meio da rua.
-Porque você não dá um fora nela e acaba com esse grude?
-Se fosse fácil desse jeito, eu já teria feito. Mas meu pai apoia meu ''namoro'' com ela, só que é SÓ com ela. Ele não admite que eu namore com outra garota.
-Que chato.
-É eu sei. Vamos lá pra casa, eu te preparo um lanche, tu deve estar com fome.
-Tá, só que tem que ser rápido.
-Ok, vem.
Descemos e eu entrei naquela espécie de mansão, porra que casa bonita, aquilo tudo custava mais que minha vida.
Justin me levou até a cozinha e preparou um lanche pra nós.
-Você sempre morou aqui? -Justin perguntou, antes de dar uma mordida em seu lanche.
-Sim, desde que me conheço por gente, e você?
-Também.
Conversamos mais um pouco e tal, até que ele se levantou, foi até o armário e tentou pegar um negócio que eu não sabia o que era.
-Quer que eu pegue? -perguntei, vendo a sua dificuldade, o que era engraçado.
-Pega a mostarda que tá ali atrás pra mim, por favor?
-Pego.
Me levantei e fui até lá, tive que pegar um banquinho, já que o armário era bem alto. Mesmo com o banquinho era difícil pegar o troço. Me ''estiquei'' até que consegui..
-Nossa, que qué é isso..
-O que foi? -olhei pra trás e me deparei com um loiro, encostado na mesa, olhando discaradamente pra minha bunda, aham.
-Você tá muito sexy assim. -ele disse, mordendo os lábios. Agora quem quer me matar é ele.
Desci do banquinho, com a mostarda na mão. Me aproximei dele e a entreguei.
-Olha pra mim. -ele estava bem perto de mim quando disse isso.
Olhei nos olhos dele, e WOW, que olhos, que boca, que rosto, que garoto.
-Pronto? -respondi olhando pra aqueles olhos que me hipnotizavam.
-Não entendo como você consegue ser tão linda. -ele disse, molhando os lábios, ainda que bem perto dos meus, não tão perto como eu queria que estivessem, mas..
-Eu linda? Olha pra você Bieber. -disse, me afastando um pouco dele, o que foi em vão, pois ele segurou minha cintura e me puxou pra ele nos ''colando''. Eu não conseguia dizer nada, sei lá, estava paralizada.
Ele chegou bem perto do meu ouvido, e disse com aquela voz rouca pausadamente:
-Você é perfeita.
Fechei os olhos e me segurei pra não agarrar ele ali. Ele se afastou em um gesto rápido..
-Hm, acho que você precisa ir, meu pai está pra chegar e se ele me ver com você já era.
-Ok, já vou indo, obrigada por me trazer aqui.
-Por nada, nos vemos amanhã? -ele disse, me guiando até a porta de saída.
-Sim, até.
Me despedi dele e fui pra casa.

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